terça-feira, 4 de outubro de 2005

DVD - 11 CASTING NOVELAS!

A HISTÓRIA COMEÇOU…

DURANTE O ANO DE 2004/2005.


É uma história, com quatro rapazes e uma rapariga, quase sempre comandados pelo Chico irmão da Ana e dois vilões a quem chamavam de Zé do Arco e Sousa, que furtavam galinhas, assaltavam meloais tornando-se por vezes agressivos
  O Chico conforme é conhecido no filme, acaba por sofrer um acidente provocado pelo Zé do Arco, e desaparece sem deixar rasto, até ao dia em que a Ana ouviu o Sousa com comentários sobre a sorte do irmão.
Este incidente é provocado por um dano colateral de um acto ilícito numa quinta presenciado pelo Chico, e os dois actores principais adultos, O Zé do Arco e o Sousa, conduziram toda a história fascinante.




  Imaginem só como estes cinco jovens confrontados com dois aldeões, se comportaram em momentos de aventura que foram o motivo principal do seu desenvolvimento. A história desenrolou-se entre a Ponte do Codeço e a Quinta da Folha bem como nos seus percursos, desde a saída da escola Cardeal Rocha Melo passando por caminhos de acesso à quinta e foi neste cenário natural que os protagonistas demonstraram as suas capacidades de diálogo, e representação alguns conhecimentos sobre a natureza.
Na margem do rio, junto aos Moinhos ás15.30 dia16 de Julho depois do almoço, uma criança, (Ana) encontra-se na margem do rio pensativa muito triste atirando pedras sobre a água, ouviam-se vozes ao longe relacionado com o que encontraram junto aos moinhos.
“O meu nome é Ana Sofia tenho 30 anos, hoje é um dia triste na minha família e em Novelas, relembra-mos a morte do meu irmão Francisco, hoje quando procediam a obras de recuperação do moinho encontraram a prova que procura-mos á vinte anos, os peritos irão analisar e dizer se estava realmente certa
O meu irmão era meu amigo, eu devia ter avisado a polícia, mas ele não quis, foi em Agosto de 1986, tenho medo só de pensar no que aconteceu…
Todos os dias quando saía-mos da escola, eu o Francisco e o meu primo André vinha-mos sempre de brincar com o Miguel e o Tiago, o Francisco gostava muito da aventura e até por vezes de chatear, parecia que tinha bichos de carpinteiro…”




Á saída da escola frente á casa do padre, no percurso até ao cemitério e no dia seguinte antes do almoço, o Chico, o André, e o Tiago, caminhavam em grupo tinham acabado de sair da escola, traziam as mochilas, e com uma vara na mão a brincar o Tiago tentava fazer risco no chão á frente, enquanto o André e o Chico, comiam maçãs que tiravam da mochila.
Mais atrás vem outro grupo de seis miúdos e duas raparigas, estão a ver os cadernos com a Ana juntos, todos se divertiam e brincavam vindo atrás outros miúdos separados.
Junto ao cemitério na quinta do Mota no dia 18 de Julho antes do almoço, o grupo esconde-se e começa a avistar-se o Sousa e o Zé do Arco, esperam um pouco até se cruzarem e o Zé tira um papel do bolso e com um lápis e a ler, continua a andar….
Junto ao cemitério na quinta do Mota/curva, os miúdos começam a correr mal os velhos partem, combinam o que vão fazer de tarde. Já aflitos, o André e a Ana á mesa com alguns problemas com a mãe, tentaram arranjar uma forma, de mais à tarde se verem livres, para poderem ir ter com o Chico e o Tiago.
André está á mesa, a mãe na cozinha e o Chico e a Ana já se encontram na paragem, viram passar a camioneta com a mãe do André, ela desconfiou de os ver ali sozinhos, vê-se ao longe aparecer o André mas nem sinal do Tiago.
Chico e a Ana caminham os três pelo caminho abaixo, o André mostrou o relógio á Ana, de repente caiu o relógio ao chão…
No dia seguinte na escola, há hora do recreio muitas crianças conversavam enquanto lanchavam, o Chico começou a aparecer em direcção á Ana que estava junto das colegas.
Começou a escurecer e chegaram o Sousa e o Zé do arco, com uma garrafa de vinho e uma saca na mão, fazendo-se acompanhar de uma bicicleta, por instantes pararam, enquanto o Sousa se preparava para acender uma fogueira e assar uma chouriça.
O Zé pega num lápis e estudava como devia preparar o assalto nessa noite, no momento em que ele saiu, o Chico apanhou o papel que ele deixou sobre a pedra.

O Sousa adormecia junto á fogueira, quando passado uns instantes o Zé chegava para arrumar e partir para o local do assalto, já o Chico tinha ido ter com a Ana.
Ao chegar á casa Damolar, o Chico observava o local mais de perto do muro e quando tenta subir fica com o casaco preso e faz barulho, despertando a atenção dos vilões.
O Chico começa a fugir, sobe em cima da bicicleta do Zé e começa a andar em direcção ao rio, quando chega á ponte atira a bicicleta para o lado e esconde-se.
È então que chega o Zé e o Sousa a correr vêm a bicicleta e param á procura… encontram o Chico, agarram-no este desequilibra-se, bate com a cabeça numa pedra e caí no rio.
Mais em cima esta a Ana encontra-se com a leiteira escondida a ouvir tudo e começa a afligir-se e a chorar, levanta-se e começa a correr sufocada em direcção a casa, o corpo do Chico nunca chegou a ser encontrado. Só 21 anos depois quando procediam a obras de recuperação do moinho, apareceram indícios que supostamente pertenciam ao Chico.


Novelas 28 de Setembro  de 2005





quarta-feira, 28 de setembro de 2005

DVD - 10 NOITE DE TALENTOS!

RIO DE MOINHOS COM TALENTOS.

Promoveu a noite de talentos, no dia 4 de Novembro de 2005 pelas 21 horas Isabel Teixeira, com mais um evento na freguesia de Rio de Moinhos em Penafiel, tendo entre os candidatos à apresentação do talento, preenchido espaços vazios e animado a festa, vários grupos e personalidades.
 
 

Destacam-se a participação do Grupo de Teatro de Novelas, onde Fernando Leal e Albino Barbosa, participaram com um duo de palhaços assim como também Mónica Barbosa vencedora do evento “Quero ser uma estrela”.
O projecto, idealizado por Isabel, contou também com os Bandinitos de Alpendurada, Blue Angels, Traquinitas e um fado que Angélica Ferreira que muito bem soube cantar.




Intercalado com o acompanhar nesta noite de uma passagem de modelos a cargo da organização, o público presente teve a oportunidade de aplaudir a dupla já há muito tempo não vistos, Fernando Leal e Albino Barbosa no dueto de palhaços.
A apresentação do número de dança por Angélica Ferreira, no início e fim do evento fez com que durante mais de duas horas, o público não arredasse pé da frente do palco, aplaudindo e manifestando entusiasmo pela riqueza de talentos e dos convidados que animavam a festa.




Novelas demarcou-se, como sendo uma aldeia rica na diversidade cultural e artística, sendo a Noite de Talentos oportuna para a população tomar conhecimento dessa riqueza que cada um tem e ao mesmo tempo, foi oportuno para todos mostrarem o que sabem, comentou Doutor Rodrigo Lopes vereador do pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Penafiel.


 
Para a Isabel Teixeira "a Noite de Talentos, além de dar à freguesia de Rio de Moinhos um brilho especial, divulgou também os talentos artísticos e culturais da terra.
Foi bom.
Novelas 6 de Novembro de 2005




quinta-feira, 22 de setembro de 2005

DVD - 12 MEDALHAS DE MÉRITO.

HOMENAGEM A FIGURAS PÚBLICAS E ASSOCIAÇÕES!


Reinaldo Meireles 2005


A Junta de Freguesia de Novelas representada pelo senhor Presidente Dr. Fernando Malheiro levou a efeito no passado sábado 10 de Setembro de 2005, um registo memorável.
A cerimónia foi muito bem organizada sendo escolhido o mês de Setembro para reverenciar esta data, a mais marcante da história cultural da Freguesia.
Entendeu assim a Junta de freguesia proceder a este acto marcante, dedicado á causa pública, homenagear e proceder á entrega de medalhas de mérito aos anteriores presidentes da Junta de Freguesia após o 25 de Abril, personalidades a título individual que se distinguiram pelos seus feitos, bem como a Associações/Colectividades que marcaram os avanços no Desporto Cultura e Recreio.



Homenagearam-se assim os Presidentes da Junta após o 25 de Abril.

José de Oliveira Malheiro – 1977;
Fernando Augusto Moreira de Barros – 1980;
António da Silva Meireles – 1983;
António da Silva Rocha – 1986 – 1998.

As personalidades Maria Fernanda Moreira Ribeiro, atleta portuguesa, vencedora da Medalha Olímpica Nobre Guedes em 1994, entre outras internacionais e mundiais.

Atletas de relevância do Ténis de Mesa;

Associações/Colectividades:

Associação Recreativa Novelense;
Associação para o Desenvolvimento da Freguesia de Novelas;
Grupo de Teatro de Novelas.

Durante a cerimónia o senhor presidente da junta de Freguesia de Novelas, tomou a palavra e marcou os mais atentos, com um sentimento profundo na qualidade de filho do homenageado referindo que o José de Oliveira Malheiro não poderia estar presente, uma descrição de dor misturada com sensibilidade uma vez que José de Oliveira Malheiro tinha deixado de estar entre nós desde 1982.

 
Ressaltou ainda que os homenageados anteriores presidentes da Junta dedicaram uma vida á causa pública e referiu António da Silva Meireles e seus antecessores como um exemplo.
As Associações Grupos e Colectividade também foram, dignas de registo, com alegria o GTN e a ARN, associações que muito fizeram ao longo dos anos a promover a cultura e o recreio, criaram a amálgama democrática que regia os destinos da freguesia, reconhecendo o acto público.
O representante da Câmara Municipal de Penafiel vereador Dr. Antonino, entre outras figuras púbicas esteve presente elogiando as personalidades ou entidades que prestaram ou prestam serviços relevantes ao Concelho, e porque é sem dúvida, um nome grande a nossa freguesia.



  
Todos foram um exemplo de persistência, ambição e força de vontade para Novelas, pois souberam ultrapassar as muitas dificuldades daquela época, engrandecendo a terra que nos viu nascer.
Homenageou-se também os Novelenses que tinham passado um enorme de trabalho em prol da freguesia e das suas instituições mais queridas e ao mesmo tempo, esta homenagem foi o reconhecimento colectivo de alguns atletas, do ténis de mesa que contribuíram para o seu bom-nome.



 Foram convidados a participar nesta comemoração, todos os homenageados familiares e amigos que mereceram esta gratidão, fizeram muita festa e alegria, acompanhada no Violoncelo por excelente melodia.
Desejo sinceramente que este dia sirva de exemplo a outras figuras marcantes que são motivo de orgulho e gratidão por parte de toda a freguesia de Novelas.


Novelas 22 de Setembro de 2005






quarta-feira, 21 de setembro de 2005

DVD - 9 MODAS SILVESTRE.

 CS MODAS!

No passado sábado, dia 22 de Outubro de 2005, CS MODAS á semelhança do ano anterior resolveu levar a efeito no salão polivalente da Junta de Freguesia de Novelas, mais um desfile de roupas.
A freguesia de Novelas, brilhou mais uma vez, fazendo com que os jovens e crianças sintam o carinho dado pelo público que marcou a sua presença e aplaudiu esta iniciativa, sobretudo na passagem do seu pupilo.

No entanto se por um lado toda temporada de moda traz consigo uma nova expressão, por outro podemos pressupor, que este ano 2005 foi a estação dos eventos, concorrências que certamente marcará a temporada e ficará conhecida como aquela em que as principais grifes que estão a incorporar a Internet e os bloguers como poderosas ferramentas de comunicação e integração, visto este número ter vindo a aumentar, o que é muito bom.
E muito além dos desfiles, se Novelas ainda tem dúvida da força influente da moda, facilmente ficará a entender que esta se tornou muito maior do que os editores, ou até mesmo os modelos e celebridades.

Num período de muitas vontades e desejos instantâneos levadas a público, os Novelenses desejam que sempre se continue desta forma elevando a freguesia e nada mais natural que todos os anos se continue a ter neste salão belíssimos modelos a designer de CS MODA.
Muito trabalho, uma boa equipa organizativa que esteve e está á altura das roupas que colocou em desfile e que pessoalmente gostei muito.

Novelas 25 de Outubro de 2005





domingo, 18 de setembro de 2005

DVD - 8 "QUERO SER UMA ESTRELA"!


FOI ASSIM!


O largo Conde Torres Novas (Campo da Feira) na cidade de Penafiel, hoje Sábado 17 de Setembro de 2005 encheu-se de grande multidão para assistir ao festival competitivo em que as canções, apresentadas e vencedoras em cada freguesia durante o mês de Julho e Agosto, foram agora confrontadas com uma final competitiva.



A tarefa não foi fácil, uma vez que a canção vencedora não vinha de jovens experientes, mas terminou com grande alegria na soma das duas finalistas Novelenses, sendo interpretada a letra “Finge que é verdade” pela Ana que não faltou muito para a estrela brilhar e “Não vou voltar a chorar” pela Mónica Barbosa que se tornou na intérprete vencedora.





Ser protagonista é para poucos e conforme se pode verificar apesar de as qualidades serem interpretadas de maneiras diferentes e por diferentes pessoas pertencentes a um júri, outro primeiro lugar surgiu e pertenceu a Liliana Gomes com a letra “Desgostos de amor” representando a freguesia de Abragão onde o empenho desta se tornou cada vez maior á medida que se aproximava a final.


O segundo lugar do jovem Ruben da freguesia de Rans que interpretou “Quem nasceu não chora” não deixou de ser merecido, uma vez que o seu empenho foi muito grande aproximando-se dos vencedores e por sua vez o terceiro lugar foi agarrado por Ana Margarida da freguesia de Valpedre que interpretou muito bem “Latina” uma cantiga muito bem acompanhada com a dança que deixou os presentes surpreendentes.
 Para mostrarem que estiveram muito próximos de receber um papel principal os intérpretes ensaiavam a voz enquanto eram antecedidos por uma apresentação fantástica dos Blues Angels liderada por Angélica Ferreira, que chegou a dar indícios de que era um destaque importante, com um final feliz a quem esteve á altura dos concorrentes.





Os Blues Angels começaram a animar no primeiro tempo e no final enquanto se decidia, animaram e finalizaram assim, para ser apresentada a canção vencedora do Quero ser uma estrela 2005.
Foi justa a vitória no momento em que um dia a plateia resolveu apoiar efusivamente, a Mónica Barbosa que parecia não saber como retribuir tanto carinho.
Os grandes papeis, foram dados a quem apresentava condições de exercer o protagonismo e tentar dominar a voz era a obrigação de quem precisava se impor diante de seus domínios e o que contavam eram os pontos de quem tinha competência para saber fazer o resultado.






Mónica Barbosa desde muito cedo que sonhava expor os seus talentos e os seus olhos brilhavam, pois aquilo era o que queria, mas a vida dividia-se entre a faculdade e a música e a opção teria que ser feita.

Obrigado Mónica sempre acreditei em ti, eu sabia que eras capaz.
Como foi bom este concurso “QUERO SER UMA ESTRELA”
Reinaldo Meireles!
Novelas 19 de Setembro de 2005.





quarta-feira, 24 de agosto de 2005

DVD - 13 ENCONTRARTES.

"Casa da Vinha" em Recarei - Paredes



O Encontrartes levou a efeito no dia 10 de Setembro de 2005 jantar revolucionário de confraternização, na "Casa da Vinha" em Recarei -Paredes.

 

Criaram-se as condições ideais para se passar um bom fim de tarde com um excelente jantar, onde estiveram presentes entre outros, os artistas Tino Flores e o adufe do seu amigo, José Silva, que cantaram e encantaram.

 

 

A ideia seria mais tarde suceder com novos eventos, e reviver momentos da Revolução dos cravos, onde aproximadamente cerca de trinta pessoas, conviveram e lembraram tempos de uma ditadura.


Tudo parecia nostálgico, mas canções vieram a criar um ambiente que despoletou, emoções e onde se reencontraram velhos amigos de outros tempos. 

Novelas 17 de Setembro de 2005





sexta-feira, 22 de julho de 2005

DVD - 7 NOVELAS SAUDOSA!

  JÁ LÁ VAI O TEMPO!

 O grupo de Teatro de Novelas (G.T.N.) apresentou hoje 22 de Junho de 2005 mais uma peça de teatro de autoria de Fernando Leal – Novelas Saudosa.
Foi uma peça crítica aos costumes, que deixam saudades e á evolução que esta freguesia, vem cada vez mais a teimar em querer aquilo que em entender da mensagem do Grupo, parece descaracterizar as suas origens.
 

Lembram o rio Sousa, a estação dos caminhos-ferro e gente humilde que aqui vivia que quando a freguesia era atravessada pela via-férrea e pelo rio Sousa - Novelas era uma freguesia.
Actualmente perderam-se as tradições, e apesar de não se conseguir parar, é verdade que se perdeu a antiga estação, o relógio toca e não se sabe para quê e a quê, no lugar do monte surgiram os mamarrachos, entre outras críticas bem elaboradas numa opinião aceite e tão bem respeitada pelos Novelenses.

 
  
Fizeram recordar quando nos dirigíamos para o norte, Vigo, Tuy, ou ao Pocinho, as primeiras excursões tomavam como partido o nome de Novelas vindo este a partir da Estação do caminho-de-ferro, diziam já nesse tempo, que “Novelas era uma nação e queria o seu nome na estação” ou então “Essa era Novelas que eu amei”.
A velha estação sem vida com os ramais, serve de final de linha para no final do dia, as novas carruagens aí “descansarem” até ao dia seguinte e Novelas saudosa, que muitos não se cansam de pedir para voltar atrás, onde em tempos a Associação Recreativa Novelense, tinha o Grupo de Teatro de Novelas, que sempre os presenteou com críticas representativas.

 Peças tão bem elaboradas por Fernando da Silva Leal onde em tempos havia uma sala de espectáculos que servia a freguesia, hoje dizem que já não há nada, apenas gentalha que cresce sem rumo, onde se edificou uma nova ponte, com duas faixas de rodagem para substituir a travessia pela freguesia.
Durante os últimos 100 anos Novelas nasceu, cresceu e transformou-se e “há quem tenha tudo feito para a preservar já antes e hoje os Novelenses ficam triste pela destruição das suas tradições”. 

 

“Eu andei na escola primária América Cardeal Rocha Mello” o meu barbeiro era o senhor Albino, algumas obras não só vieram desvitalizar como vieram mudar a topologia do lugar do monte da freguesia, dizia alguém mais velho e com grande tristeza.
Não é preciso insistir muito para que venham à memória as recordações mas o progresso trás disto.

 O verão em que se tomava banho no rio Sousa como eram vividos esses tempos…“quando finalmente me apanhavam na levada, eu brincava com eles, que não me podiam fazer nada”, divertíamos porque era saudável.
Críticas apreciadas por quem assistiu á peça “Novelas Saudosa” de que gostei muito, e me deixaram recordações do meu tempo de criança.

Novelas, 25 de Junho de 2005








segunda-feira, 16 de maio de 2005

DVD - 6 RUY DE CARVALHO E JOÃO DE CARVALHO!

No dia 14 de Maio de 2005 a freguesia de Novelas, foi mimoseada com a peça de teatro intitulada “Palhaço de mim mesmo”, em que o “mandatário” homem forte do teatro Fernando Leal, conseguiu como já é costume mais um feito inédito.
Foram estes homens Ruy Alberto Rebelo Pires de Carvallho o filho João de Carvalho, dois artistas e figuras da vida pública e Paulo Mira Coelho autor da peça entre outros e muito público que Fernando Leal tornou em êxito a freguesia de Novelas.
Compareceram em peso á freguesia e assistiram a uma peça de teatro intitulada “Palhaço de mim mesmo” onde ouve que quisesse entrar e não pudesse, porque o salão estava mesmo cheio “superlotado”.


Mas para quem quiser conhecer melhor o actor, Ruy Alberto Rebelo Pires de Carvallho, podemos sintetizar, como um dos mais célebres actores portugueses ainda em actividade profissional.
Respeitado e adorado por muitos, Ruy de Carvalho tem Portugal e o Mundo aos seus pés, e é aqui que reparamos afinal que somos muito pequenos.
 Este homem, viúvo, nasceu a 1 de Março de 1927 em Lisboa, no seio de uma família de classe média que nunca o impediu de seguir o seu verdadeiro sonho, tem dois filhos e três netos, tendo um dos filhos seguido a mesma carreira, João de Carvalho e que contracenou na peça que assistimos “Palhaço de mim mesmo” e a ouvir palavras que pessoalmente muito me marcaram.
O pai ao elogiar o filho: “ É bom ter um filho assim.”
Como actor inicia-se no teatro, como amador, em 1942, no Grupo da Mocidade Portuguesa, com a peça “O Jogo para o Natal de Cristo”, com encenação de Ribeirinho, e uma vasta carteira de espectáculos desde então até ao actual “O Quinto Império - Ontem Como Hoje” (2004) têm marcado a sua vida.
Ruy de Carvalho recebeu Prémios de Imprensa para o Teatro (1962, 1981, 1982, 1986); Prémios de Imprensa para o cinema (1965, 1966, 1971); Prémios da Crítica Especializada (1961, 1962, 1964, 1965, 1981); foi nomeado, em 1987, para o Prémio Garrett da Secretaria de Estado da Cultura; em 1990 foi-lhe atribuída a Medalha de Mérito Cultural; em 1993, foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique; em Março de 1998, com o grau de Comendador da Ordem Militar de Santiago da Espada; em 1998, é galardoado com o Globo de Ouro para a Personalidade do ano; foi galardoado com o Prémio Luís de Camões da Universidade Lusíada, o Prémio Byssainha da Fundação Byssais Barreto; em 1999, é galardoado com o Globo de Ouro de Melhor Actor.
Actor de Teatro, Cinema e Televisão, Ruy de Carvalho é um dos grandes ícones de Portugal, tal como muitos dos actores talentosos da sua geração merece todo o nosso respeito e carinho por uma brilhante carreira, recheada de excelência e nobreza. 





«Palhaço de Mim Mesmo», com Ruy de Carvalho, foi apresentado no dia 14 de Maio de 2005 publicamente á freguesia de Novelas
Esta peça foi uma homenagem ao actor Ruy de Carvalho e ao mesmo tempo uma reflexão sobre o ser humano, escrita por Paulo Mira Coelho, genro do actor, e encenada por Joaquim Nicolau, é uma reflexão sobre o ser humano, os seus medos, as suas tristezas e alegrias e ao mesmo tempo é a história de Ruy de Carvalho.
Em «Palhaço de Mim Mesmo», o actor que vai contracenar com o filho, João de Carvalho, encarna o papel de um ancião que «sentado nas escadarias do tempo, nos patamares da vida, se pergunta se somos mesmo aquilo que somos ou se somos apenas a imagem daquilo que queremos ser». 
 Tem desenvolvido trabalho de guionista para televisão de várias adaptações e séries de entretenimento e ficção destacando-se: “Juiz decide”; “O Prédio do Vasco”; “Vidas Reais”; “A Cadeira do Poder”; “Assalto à Televisão”; “Conversas Curtas”; “O Mandarim”. Tem, além do presente livro, mais três obras Editadas, são elas: “Palhaço de Mim Mesmo”; “Os Símbolos do Tempo” e “O Ventre da Natureza”.
 Novelas ficou hoje a conhecer a peça de Paulo Mira Coelho "Palhaço de mim mesmo", escrito em homenagem ao actor Ruy de Carvalho e o autor descreve a peça assim:
«O acaso não existe. Tudo parece ter um sentido, mesmo quando sentimos não haver razão para que as coisas aconteçam. Não haverá alguma harmonia entre todos os movimentos dos astros, as coisas da natureza ... e o homem? Será por isso que existem os sonhos? 



Eis que numa noite de verão, o Fausto é visitado pela sua imagem em velho, para que os seus caminhos se abram e ele se redima dos fantasmas e das angústias e dos medos.
A actuação é comovente em momentos (durante as confissões de Fausto, quando reconta a história do menino querendo a boneca para a irmã falecida), por vezes cómica (a ironia do Ancião Fausto), e sobretudo filosófica.
Notou-se claramente que os Novelenses adoraram e pessoalmente considero que dificilmente teremos um espectáculo a tão grande nível, onde possivelmente aprendemos que a quantidade nada tem a ver com a qualidade.


Novelas 15 de Maio de 2005